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Capital

Estoque de vacina contra sarampo em SP deve durar até segunda-feira

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O município de São Paulo só tem estoque de vacina até segunda-feira (26), cinco dias antes do fim da campanha de vacinação contra o sarampo, em 31 de agosto.

A declaração foi feita nesta quinta (22) pela coordenadora de vigilância em saúde da secretaria municipal de Saúde de São Paulo, Solange Saboia, durante reunião acompanhada pela Folha de S.Paulo com representantes de secretarias de outros estados com o Ministério da Saúde em Brasília.

Ela afirmou que têm sido aplicadas 70 mil doses por dia, três vezes mais do que antes, e que o estoque não está dando conta. “Não temos vacina. Está faltando vacina no município”, afirmou. “Vamos ter que cancelar bloqueios? Ter que cancelar varredura?”

Ela pediu apoio do Ministério da Saúde e da secretaria estadual de Saúde de São Paulo para dar conta da demanda. Segundo ela, “está sendo impossível fazer as varreduras” devido ao tamanho da capital. Foram deslocados 1.000 agentes para focar em ações de bloqueio, que costumam atingir de 7.000 a 10 mil pessoas.

“As varreduras consomem um quantitativo vacinal enorme. E ficam praticamente impossíveis de serem realizadas a contento na situação epidemiológica em que estamos”, afirmou.

O Ministério da Saúde afirmou que enviará novas doses da vacina para São Paulo.

De acordo com a coordenadora, há 1.314 casos confirmados de sarampo no município e 7.600 casos suspeitos em investigação. No estado, há cerca de 1.800 casos confirmados e mais de 8 mil em investigação, distribuídos por 79 municípios.

Ela diz que já foram aplicadas em torno de 1 milhão de doses em ações de bloqueio. “Não temos ainda movimento decrescente, continua subindo”, disse.

O número de casos de sarampo aumentou 36,23% na última semana no estado de São Paulo. Entre os dias 13 e 20 de agosto, as notificações da doença subiram de 1.319 para 1.797, segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde nesta terça (20).

A coordenadora atribui a dificuldade em evitar que a doença se espalhasse no início do surto à resistência das pessoas à vacina contra o sarampo. Os primeiros casos foram importados da Noruega, de Israel e Malta.

A reunião contou com a participação de representantes de ao menos nove estados, entre eles Rio de Janeiro e Pernambuco, estados que concentram boa parte dos casos.

De São Paulo, compareceram também representantes de Campinas, Guarulhos, São Bernardo do Campo e Fernandópolis. Além da preocupação com a falta de vacina, se queixaram de outros assuntos. Um deles foi a eficácia da vacina.

O secretário-adjunto de saúde de Guarulhos, Dalmo Viana, afirmou que 44% das pessoas contaminadas com idades de 1 a 29 anos estavam com o esquema vacinal em dia. Ele afirmou que há 50 casos confirmados no município.

A representante da secretaria de saúde de Campinas afirmou que todas as crianças infectadas de 1 a 4 anos têm ao menos duas doses da vacina. Ela também mostrou preocupação quanto à possibilidade de subnotificação dos casos de sarampo.

“Acho que a gente teve muita dengue onde era sarampo”, afirmou a representante da secretaria de saúde de Campinas. A pasta solicitou um levantamento para checar, entre 25 mil casos de dengue, quantos poderiam ser classificados como sarampo -ela diz que 5 mil apresentavam algum sintoma da doença.

O tempo de espera para que os resultados de sarampo fiquem prontos foi outro tema da reunião. Em Campinas, é de 20 dias em média. Em São Bernardo do Campo, segundo o representante local, seria de 14 dias.

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Brasil

Atividade econômica no país cresceu 0,2% no 2º trimestre

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Resultado aponta desaceleração do PIB

Fonte: AB

A atividade econômica do país cresceu 1,3% em junho, na comparação com maio. No segundo trimestre do ano, a economia brasileira teve alta de 0,2%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (15) pelo Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador mostra a prévia do Produto Interno Bruto (PIB, todos os bens e serviços produzidos no país).

No primeiro trimestre, o Monitor do PIB apontou um crescimento de 2% (valor revisado). “Após o forte crescimento registrado no primeiro trimestre do ano, a atividade econômica mostrou desaceleração. Apesar da forte retração registrada pela agropecuária, os modestos crescimentos do setor industrial e de serviços colaboraram para o resultado positivo de 0,2% no segundo trimestre”, explicou Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.

“Em linhas gerais, esse resultado mostra uma certa resiliência da economia, que segue em terreno positivo mesmo com grande parte do bônus da agropecuária tendo se reduzido. Por outro lado, esse fraco crescimento também ilustra a pouca capacidade de reação da economia para crescer de forma mais robusta em um ambiente de baixo investimento, juros altos e elevado grau de endividamento das famílias”, disse.

Influências

Ao detalhar o resultado, a FGV identifica uma alta de 2,3% no consumo das famílias no segundo trimestre. Esse crescimento tem se reduzido desde o fim de 2022. A menor contribuição do consumo de serviços e de produtos não duráveis é a principal razão para essa desaceleração.

A formação bruta de capital fixo – indicador que reflete o nível de investimento, como aquisição de máquinas e equipamentos – teve retração de 2,5% no trimestre.

As exportações de bens e serviços cresceram 14,1% no segundo trimestre. Praticamente todos os componentes das vendas para o exterior cresceram no período, mas apenas dois explicam a maior parte do resultado: produtos agropecuários (30,1%) e minérios (23,8%) foram responsáveis por cerca de 80% do desempenho.

Pelo lado das importações, o crescimento foi de 6,8% no trimestre. As compras externas de bens de consumo (29,7%) e de capital (18,2%) responderam por mais de 60% do resultado.

Em valor corrente, a FGV estima o PIB brasileiro em R$ 5,74 trilhões.

A prévia da FGV vai ao encontro do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na segunda-feira (14), que também aponta desaceleração do PIB no segundo trimestre. O IBC-Br teve alta de 0,43% de abril a junho em relação ao período de janeiro a março. No primeiro trimestre do ano, o crescimento foi de 2,41%, se comparado ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2022).

PIB oficial

Os números oficiais do PIB são divulgados trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados do segundo trimestre serão conhecidos no dia 1º de setembro. Em junho, o IBGE anunciou que o PIB do primeiro trimestre cresceu 1,9% na comparação com os últimos três meses de 2022.

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Brasil

Energia elétrica foi restabelecida em todas as capitais

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Norte e Nordeste ainda não estão com toda a carga recomposta

Fonte: AB

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que 6 horas depois do início da interrupção de energia em grande parte do país, a maior parte dos 16 mil megawatts (MW) que haviam sido interrompidos por volta das 8h30 da manhã desta terça-feira (15) já foi restabelecida. De acordo com a ONS, ao todo foram recompostos 13,5 MW, até as 12h25.

As regiões Norte e Nordeste são as que ainda não estão com toda a carga recomposta, com 55% e 81% respectivamente. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a carga foi recomposta integralmente, assim como em todas as capitais.

Segundo o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, a resposta do Ministério de Minas e Energia foi rápida e efetiva. “Eu fiquei sabendo logo em seguida, às 8h30 da manhã, e as providências foram tomadas rapidamente”, disse.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que estava no Paraguai em agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está retornando ao Brasil para acompanhar de perto, na sala de situação, a recomposição da carga de energia do país.

Alexandre Silveira vai detalhar o andamento da apuração sobre o problema e o trabalho de restabelecimento dos serviços, em entrevista marcada para a tarde desta terça-feira, no Ministério de Minas e Energia.

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Capital

Fase vermelha começa hoje em SP com comércio e parques fechados

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Medida vale por 14 dias, até 19 deste mês

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da AB – São Paulo

Para tentar conter o avanço do novo coronavírus, todo o estado de São Paulo entra, a partir de hoje (6), na fase 1-vermelha do Plano São Paulo, onde somente serviços considerados essenciais podem funcionar. A medida vale pelo período de 14 dias, até 19 de março.

Na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, somente serviços considerados essenciais, como indústria, farmácias, padarias, postos de combustíveis, transporte, bancos, hotéis e supermercados, podem funcionar. Também podem funcionar estabelecimentos religiosos, que foram recentemente incluídos como atividade essencial pelo governador João Doria.

As aulas presenciais nas escolas da rede pública ou privada não serão suspensas nesse período. A frequência dos alunos, no entanto, não é obrigatória e a capacidade é limitada a 35%. Segundo o governo paulista, as aulas serão permitidas principalmente para atender aos alunos de maior vulnerabilidade.

Parques, comércio de rua, shoppings, academias, museus e cinemas terão que ficar fechados. Já bares e restaurantes somente poderão funcionar para serviços de entrega ou drive-thru.

A medida pretende diminuir a circulação do vírus pelo estado. Esta semana, São Paulo bateu recorde de mortes registrada em um único dia. Também foi registrado recorde no número de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs), com diversos hospitais já atingindo 100% de ocupação. Ontem (5), o estado atingiu o maior número de pacientes internados em UTIs: 8.093. Somando aos pacientes internados em enfermarias, o estado contabiliza mais de 18 mil pessoas internadas, o maior número já atingido desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado.

O Plano São Paulo é dividido em cinco fases, que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase do plano, dependendo de fatores como capacidade do sistema de saúde e evolução da epidemia.

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