As instituições fiscalizadoras federais e estaduais receberam prazo até o final do ano para vistoriar 3.386 barragens, em todo o País, que apresentam riscos de danos ambientais. Deste universo, 205 barramentos de mineradoras terão suas inspeções priorizadas para ocorrer até o mês de junho.
Os prazos foram indicados nessa sexta-feira pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, na condição de presidente do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). A decisão foi tomada após o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério da empresa Vale, na última sexta-feira, em Brumadinho, Minas Gerais, deixando cerca de 110 mortos e 238 desaparecidos, até agora.
Dentre as barragens que estão na segunda fase de fiscalização, até o final do ano, duas ficam na região Oeste. Uma delas, chamada Pirapora e localizada no trecho do rio Tietê entre as cidades de Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba, apresenta médio risco de rompimento. Já em caso de problemas, ela tem alto potencial de causar danos. Na prática, isso significa que caso a barragem se rompa, poderá causar muitas mortes e grande destruição ambiental e material.
A segunda, chamada Rasgão, fica em Pirapora do Bom Jesus. Nesse caso, ela tem baixo risco de rompimento, mas também alto potencial de danos em caso de problemas. As duas barragens são usadas para produção de energia hidrelétrica.
A Pirapora pertence à empresa Pirapora Energia S/A. Já a de Rasgão é operada pela Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Esgoto), do governo do Estado. As duas têm a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) como órgão fiscalizador.
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