O grande vencedor do Cup of Excellence, principal concurso internacional da qualidade dos cafés, foi Sebastião Afonso da Silva, que possui uma fazenda no município de Cristin, sul de Minas Gerais.
O diferencial de Sebastião está na colheita feita à mão, técnica chamada de derriça, além, é claro, do clima favorável ao cultivo do grão. Graças às montanhas da Serra da Mantiqueira, este pequeno produtor pode fazer a colheita tardia, mantendo os grãos maduros por mais tempo nos galhos.
Considerado o café natural mais caro do mundo, Sebastião conseguiu a maior nota já obtida em concursos em todo o mundo: 95,18, em uma escala que vai até 100. Os principais atributos de seu produto são a acidez, a doçura e o corpo, tanto que apenas uma saca de 60 quilos desse café chegou a ser vendida a R$ 9,8 mil para a Starbucks norte americana, a maior rede de cafeterias do mundo.
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