A Polícia Civil de Jundiaí (SP) abriu um inquérito para investigar a denúncia de que alguns corpos que aguardavam exames necroscópicos apareceram com marcas de mordidas que pareciam de ratos.
Pelo menos quatro pessoas procuraram a polícia para fazer a denúncia depois que viram as marcas nos corpos dos parentes.
No prédio, que pertence à Prefeitura de Jundiaí, funcionam o Instituto Médico Legal e o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
Para o IML são levados os corpos de pessoas que tiveram morte violenta ou suspeita ou que sejam parte de um caso policial. O IML também recebe corpos à pedido da polícia ou da Defensoria Pública ou ainda de órgãos como o Ministério Público ou o Poder Judiciário. Os outros corpos são levados para o SVO.
O Instituto Médico Legal informou que dos quatro corpos citados no inquérito apenas um passou pelo órgão e que “segue os protocolos de higiene e segurança preconizados pela Secretaria de Segurança Pública”.
O Serviço de Verificação de Óbito que atende casos de morte de Cajamar, disse à imprensa que já acionou a empresa que presta serviços de controle de pragas e roedores para a tomada de providências. Disse também que o prédio conta com manutenção periódica e limpeza diária.
Segundo o SVO, a última ação de combate à pragas foi realizada no dia 4 de julho, com prazo de validade de 30 dias, estando dentro de vigência.
“Além das medidas já realizadas, o local receberá barreiras mecânicas nas portas, como forma de reforçar a proteção do ambiente. Diante do fato, o SVO lamenta o ocorrido e expressa solidariedade às famílias”, informa.
Ainda conforme a nota, Jundiaí vai apresentar o projeto de construção de um novo prédio para o atendimento do SVO e do IML.
Com a abertura do inquérito serão ouvidos os responsáveis pelo IML, as funerárias que prestam serviço em Jundiaí e as famílias para tentar descobrir o local onde as lesões foram feitas.
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