A cidade de Santana de Parnaíba é a 3ª melhor gestão fiscal do Estado de São Paulo e a 11ª do país, é o que aponta o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados fiscais oficiais de 2018.
O município conquistou a nota 0,9488, ano base 2018. Em economia, gastos com pessoal e liquidez o índice anotado foi de 1, considerado excelente. No critério investimentos, a cidade registrou 0,7952, avaliado como boa gestão. O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a situação fiscal do município. Na comparação de 2013 a 2018, Parnaíba saltou do índice 0,7329 (boa gestão) para 0,9488 (excelente gestão).
O prefeito Elvis Cezar (PSDB) disse, com exclusividade à Folha de Alphaville, que o indicador reconhece o trabalho de sua equipe. “Ao longo destes quase sete anos de trabalho, a gente tem melhorado os processos da cidade. Temos um dos melhores departamentos de licitações do país; ao mesmo tempo que congelamos o IPTU por cinco anos, demos eficiência na arrecadação”, contou.
Segundo o gestor, o jurídico municipal promoveu ações em conjunto com a Secretaria de Finanças, prestando atendimento de excelência ao cidadão. ” Sempre com o objetivo muito claro de economizar e gastar bem. Esse trabalho fez da nossa cidade uma gestão pública eficiente, um modelo essencial é exatamente o ajuste fiscal, porque sem dinheiro não se faz nada”, concluiu.
Região
A cidade de Barueri ficou em 7º lugar no ranking estadual (IFGF 0,8740) e na 72º colocação em relação ao país. Osasco, um dos maiores municípios da região, aparece em 89º lugar no Estado e em 521ª posição no país (IFGF 0,721). Na média nacional, os municípios do Estado de São Paulo apresentam gestão favorável, mesmo com predominância de cidades com gestão fiscal difícil. O estudo avaliou as contas de 5.337 municípios brasileiros, que declararam as contas até a data limite prevista em lei e estavam com os dados consistentes. Neles, vivem 97,8% da população.
Com o objetivo de apresentar os principais desafios para a gestão municipal, são abordados os indicadores de Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. O novo indicador de Autonomia verifica a relação entre as receitas oriundas da atividade econômica do município e os custos para manutenção da estrutura administrativa. Em 2018, o IFGF médio das prefeituras paulistas foi de 0,5585 ponto, 22,6% superior à média nacional (0,4555).
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