O novo coronavírus, causador de uma doença pulmonar grave — a covid-19 —, já se espalhou para pelo menos 43 países.
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE e VC
Mais de 80 mil casos foram registrados ao redor do mundo, e 2.762 pessoas morreram — sendo mais de 95% delas na China.
O Brasil registrou nesta quarta-feira (26) o primeiro caso da doença.
Quais são os sintomas?
A doença parece se manifestar com um quadro de febre, acompanhada por tosse seca.
Após uma semana, provoca dificuldade para respirar e alguns pacientes necessitam de tratamento hospitalar.
Raramente, a infecção parece causar espirros ou secreção nasal.
O período de incubação — tempo decorrido entre o contágio e o surgimento dos primeiros sintomas — dura até 14 dias, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mas alguns pesquisadores acreditam que pode ser de até 24 dias.
E, segundo cientistas chineses, alguns pacientes podem transmitir o vírus mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
Quão letal é o novo coronavírus?
Com base em dados de 44 mil pacientes infectados pelo novo coronavírus, a OMS informa que:
81% desenvolvem sintomas leves;
– 14% desenvolvem sintomas graves;
– 5% ficam em estado crítico.
A proporção de mortes causadas pela doença parece baixa (entre 1% e 2%) — mas as estatísticas não são confiáveis.
Milhares de pacientes que ainda estão sendo tratadas podem morrer, o que aumentaria a taxa. Por outro lado, também não está claro quantos casos leves podem não ter sido reportados, então a taxa de mortalidade também pode ser menor.
Para efeito de comparação, cerca de um bilhão de pessoas pegam influenza, vírus da gripe, todos os anos, que provoca de 290 mil a 650 mil mortes. A gravidade da gripe muda a cada ano.
O coronavírus tem tratamento ou cura?
No momento, o tratamento consiste no básico — manter o corpo do paciente funcionando, o que inclui oferecer suporte respiratório, até que o sistema imunológico dele seja capaz de combater o vírus.
Mas os cientistas estão trabalhando para desenvolver uma vacina, e a expectativa é que seja testada em humanos até o fim deste ano.
Os hospitais também estão testando medicamentos antivirais para verificar se têm algum efeito.
Como posso me proteger?
A OMS recomenda:
– Lavar as mãos (sabão ou álcool em gel podem matar o vírus);
– Cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, de preferência com um lenço de papel, e lavar as mãos depois, para evitar que o vírus se propague;
– Evitar passar a mão nos olhos, nariz e boca — se você tocar uma superfície contaminada pelo vírus, poderá transferi-lo para o seu corpo;
– Não ficar muito perto de pessoas tossindo, espirrando ou com febre. Idealmente, mantenha pelo menos 1 metro de distância.
Quão rápido o vírus se espalha?
Milhares de novos casos estão sendo registrados todos os dias. No entanto, os analistas acreditam que a real dimensão do surto pode ser 10 vezes maior que os números oficiais indicam.
Já foram registrados casos em mais de 40 países, o que aumenta o temordeque se torne umapandemia — termo usado para descrever quando uma doença infecciosa ameaça diferentes partes do mundo simultaneamente.
A OMS disse estar preocupada com o número de casos sem relação direta com a China e afirmou que a “janela de oportunidade para conter o vírus está se estreitando”.
Como gripes e resfriados tendem a se espalhar mais rapidamente no inverno, há esperança de que a mudança de estação no hemisfério norte possa ajudar a deter o surto.
É importante lembrar, no entanto, que uma variedade diferente de coronavírus — causador da síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers), por exemplo — surgiu no verão, na Arábia Saudita, então não há garantias de que o clima mais quente interrompa o surto.
Como o surto de covid-19 começou?
Este vírus não é de fato “novo” — é novo apenas para os seres humanos, tendo passado de uma espécie para outra.
Dos primeiros casos registrados, muitos estavam ligados ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto.
Os cientistas estão tentando encontrar o animal que foi a origem do surto. Uma grande variedade de animais pode ter servido como “hospedeiro” do vírus, como o morcego e, na sequência, o pangolim, antes de ser transmitido aos seres humanos.
Na China, muita gente tem contato próximo com animais portadores de vírus — e devido à alta densidade populacional do país, a doença pode ser facilmente disseminada.
A síndrome respiratória aguda grave (Sars), que também é causada por um coronavírus, começou em morcegos e passou para a civeta, que por sua vez transmitiu o vírus a seres humanos.
O surto de Sars, que teve início na China em 2002, matou 774 das 8.098 pessoas infectadas.
O vírus atual — um dos sete tipos de coronavírus — não parece ter sofrido mutação até o momento. Mas, embora pareça estabilizado, isso é algo que os cientistas estão observando de perto.
O ex-jogador Michel Bastos deu início ao seu programa “Somos O Que Somos” (SOS) com Denilson Show, campeão mundial em 2002, como primeiro convidado. O episódio de estreia, realizado neste último domingo (01), abriu espaço para uma conversa emocionante sobre a trajetória dos atletas, os desafios enfrentados ao longo da carreira e a construção de identidade no esporte.
Denilson compartilhou histórias desde os primeiros passos no futebol até sua consagração, destacando a importância de mostrar os bastidores e as adversidades da vida de um jogador. Michel, por sua vez, enfatizou o objetivo do programa: ir além das conquistas esportivas, explorando o lado humano e as lições aprendidas no esporte.
Com uma abordagem intimista, o “SOS” busca inspirar e promover reflexões sobre superação e autoconhecimento com muito senso de humor, criando um espaço para que atletas e outras personalidades da mídia compartilhem suas experiências e inspirem novas gerações. O programa promete episódios com outros grandes nomes, aprofundando diálogos sobre trajetórias de vida e crescimento pessoal.
O programa será transmitido no YouTube todos os domingos, às 20h, no canal oficial Somos o que Somos Com convidados especiais. Não perca! Aproveite para seguir @somosoquesomos.sos no Instagram e TikTok para conferir cortes exclusivos e bastidores inéditos.
Nos termos do estatuto, convoco sócios e titulares da UNARO – UNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ENGENHEIROS, ARQUITETOS, AGRÔNOMOS E TÉCNICOS DA REGIÃO OESTE DA GRANDE SÃO PAULO, para ASSEMBLEIA GERAL a realizar-se em sua sede à AV. Tenente Marques 5700 – SALA 01 – SUBSOLO, POLVILHO – CAJAMAR, CEP 07790-845 no dia 02/12/2024 às 09:00h em primeira convocação havendo quórum, ou às 9h30min em segunda convocação para eleição da posse da diretoria e conselho para o mandato do ano de 2025, alteração estatutária de nome e mudança de endereço da UNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ENGENHEIROS, ARQUITETOS, AGRÔNOMOS E TÉCNICOS DA REGIÃO OESTE DA GRANDE SÃO PAULO – UNARO
Para o ministro Minas e Energia, decisão poderá ser revista em 2025
Fonte: AB
O governo federal descartou a possibilidade de instituir o horário de verão este ano. A decisão foi anunciada hoje (16), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, horas após se reunir com representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
“Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este período, para este verão”, declarou Silveira, durante coletiva de imprensa na sede do ministério, em Brasília.
“Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento da nossa condição hídrica ainda muito modesto, mas temos condições de chegar, depois do verão, em condição de avaliar a volta desta política [para o verão de 2025/2026]”, acrescentou o ministro, defendendo a eficácia da medida em determinadas circunstâncias.
“É importante que esta política seja sempre considerada. [O horário de verão] não pode ser fruto de uma avaliação apenas dogmática ou de cunho político, pois tem reflexos tanto positivos, quanto negativos, no setor elétrico, quanto na economia [em geral], devendo estar sempre na mesa”, discorreu o ministro ao destacar que a iniciativa é adotada por vários outros países, em uns, apenas com o condão energético, mas, em outros, um caráter quase que exclusivamente econômico.
“Países que têm matrizes de energia nuclear, como, por exemplo, a França, adotam o horário de verão muito mais por uma questão econômica, de impulsionar a economia em certos períodos do ano, do que pela segurança energética”, comentou o ministro.
“O pico do custo-benefício do horário de verão é nos meses de outubro e novembro, até meados de dezembro. Se nossa posição fosse decretar o horário de verão agora, usufruiríamos muito pouco deste pico. Porque teríamos que fazer um planejamento mínimo para os setores poderem se adaptar. Conseguiríamos entrar com isso só em meados de novembro e o custo-benefício seria muito pequeno”, acrescentou o ministro.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931. Seguiu sendo adotado de forma irregular até 1985, quando passou a ser implementado sistematicamente, com a justificativa de contribuir para a redução do consumo de energia elétrica e beneficiar setores de lazer e consumo como o turismo, comércio, bares e restaurantes a partir do melhor aproveitamento da luz natural.
A partir de 2019, e durante todo o governo Bolsonaro, a iniciativa foi descartada. Na ocasião, o Ministério de Minas e Energia apontou que, ao longo dos anos, os hábitos de consumo da população mudaram drasticamente, alterando os horários de maior consumo energético e tornando a medida sem efeito.
Neste ano, contudo, o governo federal voltou a cogitar adiantar os relógios em parte do país, como forma de enfrentar o que, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden), é a pior seca já registrada no país.
“O Brasil viveu [e ainda] está vivendo, este ano, a maior seca da nossa história – embora já haja sinais de superação do momento mais crítico, com chuvas no Sudeste e na cabeceira de alguns rios importantes”, reforçou Silveira.
Ele lembrou que a principal fonte de energia da matriz elétrica brasileira é a hidrelétrica. “Graças a algumas medidas de planejamento feitas durante um ano, conseguimos chegar com nossos reservatórios com índices de resiliência que nos dão certa tranquilidade”, concluiu o ministro.
Popularidade
Nesta segunda-feira (14), o instituto Datafolha divulgou o resultado de uma pesquisa que aponta que a volta do horário de verão divide brasileiros. Quarenta e sete por cento dos entrevistados declararam ser favoráveis à medida. Outros 47% disseram ser contrários, enquanto os 6% restantes responderam ser indiferentes à iniciativa. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de outubro. Foram ouvidas 2.029 pessoas em 113 cidades das cinco regiões.
Em meados de setembro, o portal Reclame Aqui e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgaram as conclusões de um levantamento que indica que a maior parcela (54,9%) da população está de acordo com o horário de verão: 41,8% disseram ser totalmente favoráveis e 13,1%, parcialmente favoráveis.
Outros 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação da medida e 2,2% parcialmente contrários. Dezessete por cento afirmaram ser indiferentes.